Meu relógio faz "tic tac", são 5 horas da manhã, "tic tac", tenho que acordar, "tic tac", pego o trânsito, "tic tac", vou para aula, "tic tac", trânsito, "tic tac", trabalho, "tic tac", internet, moodle, mil informações, "tic tac", cansaço, "tic tac", sono. Quando vou poder ler Nietzsche, Foucault, Derridá? Quando vou poder ler, mesmo que sejam aqueles fragmentos de livros colocados na copiadora, mas que tem 100 páginas cada? E os resumos e as resenhas? E minha família, meus amigos, meus afetos? E minhas necessidades, meu lazer, minha vida? Estamos correndo para que? Cheguei a conclusão que o "tic tac" do meu relógio é inversamente proporcional a qualidade do que faço e da minha felicidade.
Somos escravos desta vida que nos faz correr para os transportes, nas filas, no trabalho, nas compras, no regresso a casa, enfim no computador que nos esgota o resto do tempo.
ResponderExcluirLinda Lorena, é a vida que vivemos e não queremos ou não conseguimos evitar.
Pois é, e se a tecnologia está facilitando em alguns aspectos a nossa vida, por outro lado estamos nos condicionando a fazer mais coisas em menos tempo, fato que nos esgota física e emocionalmente.
ResponderExcluirParabéns Lore!!!! Serei sua seguidora...vc é uma menina muito especial e inteligente VALORIZE-SE SEMPRE MINHA FOFUXA!!! Daizy (mãe de Sofia e esposa de Ruy rs)
ResponderExcluirConcordo plenamente com a Daizy! Continue assim!
ResponderExcluirDesejo muito sucesso para o seu blog!
Beijos,
Eu também tou tentando sair de dentro desse
ResponderExcluirrelógio gigante no qual estou preso.
Os ponteiros me machucam muito;
seu barulho é ensurdecedor.
Não tou conseguindo nem um minuto pra mim.
Obrigado, Lorena