sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Solidão Amiga


 
As vezes na solidão o que vejo é a paisagem da disolação e tristeza

A mente vasculha os mais recondidos porões sombrios

Percebo que o egoísmo não me deixava ver

Ah! A dor alheia para mim não passa disso

Apenas a areia no olho do cego

Sacudo, tiro a sujeira

Porque você não vê?

Porque eu não vejo?

Solidão amiga

Revela o que minha alma precisa saber

Abro a janela mudo a paisagem

É nesse momento que o Sol pode brilhar

Eu me permito contemplar

Sacudo, tiro a sujeira

Porque você não vê?

Porque eu não vejo?

Solidão amiga

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